A CARBONO é um método simples e abrangente que usa o processo criativo para organizar o conhecimento e o aprendizado coletivo.
O método CARBONO nada mais é que processo criativo, puro e simples, aplicado de maneira coletiva. Mas para funcionar ao longo do tempo e fechar o ciclo, sugerimos que algumas premissas sejam observadas.
Além disso, para qualquer projeto ou iniciativa existe um misto de (i) gestão de conhecimento, (ii) gestão de projetos e (iii) gestão de comunidade. Na intersecção entre esses conjuntos está um ponto de partida para criar algo coletivamente.
@ Rodrigo Franco @2010-2022 Última atualização - fevereiro de 2024
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Ilustração do ciclo CARBONO
Os campos são auto-explicativos:
Cada campo é uma mini-comunidade que discute a iniciativa dentro dele, auxiliada por moderadores. É possível pensar nos campos como “fases”, mas sem a obrigação de fixação no tempo que as fases em geral têm. Ou seja, nos campos, podemos circular, voltar no tempo, refazer e ressignificar. Ao final de um ciclo, no campo do aprendizado, deve haver dados sobre a evolução do projeto e também uma gestão de conhecimento sobre o que aconteceu. A colocação em etapas é para facilitar a compreensão, mas como se trata de um processo criativo, nem sempre ele começa pelo item "1". Em alguns casos as iniciativas poderiam entrar por outras fases, como INSPIRAÇÃO, por exemplo.
<aside> ➡️ Como saber o momento de mudar de campo: para fazer isso, é preciso observar se o momento é de divergência (geração) ou convergência (avaliação). Cada campo tem o seu momento de gerar informação e consolidar informação. Sugere-se mudar de campo quando houve uma convergência – síntese, decisão, escolha – do que deve ser parte do próximo campo. Por exemplo, é recomendado seguir para CONCEPÇÃO de parte das alternativas geradas em INSPIRAÇÃO. A convergência, porém, nunca será completa. É preciso aceitar o fato de que mesmo com alguma divergência e incerteza, a iniciativa precisa seguir em frente.
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É o campo onde a iniciativa é apresentada e são discutidos os termos e acordos sobre o que está acontecendo. É o momento de aprofundar, pesquisar, ouvir e atualizar. Por fim, deve-se fazer o recorte de qual parte do contexto é relevante para o que vai ser criado. Podem ser usadas pesquisas de todo o tipo, referências, ou simplesmente colocadas informações que contextualizem a iniciativa, como análises, constatações ou expectativas do iniciador e dos participantes.
A partir das interações do entendimento – ou anteriores, se o processo se iniciar por aqui – surge o campo da ideação, das propostas, das ideias inspiradoras. Benchmarkings, influências e propostas que alinham o time são feitas aqui. Nesse campo, as boas práticas, as boas ideias e tudo aquilo que nos inspira é ativado. Mesmo com essa efluência de possibilidades, é muito importante sintetizar tudo em ideias que possam ser concebidas.
A concepção é a materialização, realização ou consolidação de algo. Não é necessariamente algo físico, concreto ou aplicado. Mas sim algo completo, que possa ser colocado em prática e que tenha algum impacto ou resultado que possa ser medido e compartilhado. Os iniciadores, líderes e a coletividade decidem o que e como será a concepção, quais ferramentas utilizar e quais métricas serão aplicadas.
O que você e todos que participaram aprenderam com sua iniciativa? Ao final de um ciclo, é importante refletir sobre o que aconteceu para que um novo começo seja melhor que o anterior. Use este campo para medir o que foi importante, bem como consolidar e apresentar os resultados e, por que não?, a história da iniciativa ou projeto. Assim, é possível recomeçar um novo ciclo com os aprendizados!